quinta-feira, 8 de maio de 2008

Á Ártemis, Deméter e Hécate

A Deusa em mim habita...

Quando a lua cresce no céu, sou Ártemis.
Busco os caminhos virgens e neles mostro a minha força em cada ramo.
Sou Ártemis, quando busco os montes e anseio por novos rumos,
quando repudio os limites e não exise o medo.
Sou Ártemis, quando me lanço sem amparo do cume feito com todas as pedras,
que tentam, inúteis, bloquear meus atos deliciosamente insanos.
Assim sou Ártemis.

Quando no céu a lua é cheia, sou Demeter.
Busco o amor imensurável e ofereço aquele que em meus infinitos braços habita.
Sou Demeter, quando procuro meu filho em cada ser.
Ave mãe e ninho em um só tempo.
Sou Demeter, quando meu colo se torna porto e suplica dolorosamente
pelo lançar de âncoras de todas as embarcações.
Assim sou Demeter.

Quando a lua mingua, sou Hécate.
Busco a linguagem da alma e descubro ser eu mesma aquilo que me ameaça.
Sou Hécate, quando a solidão importa e quando o fim torna-se causa e razão.
Sou Hécate, quando penso na morte e encontro o que sou
antes de torna-me outra.
Assim sou Hécate.
E assim a Deusa habita em mim!

(desconheço a autoria)

Pedido à Grande Mãe


Que eu tenha hoje e a cada dia
a força dos céus,
a luz do sol,
o resplendor do fogo,
o brilho da lua,
a presteza do vento,
a profundidade do mar,
o sempre ir dos rios,
a estabilidade da terra,
a firmeza da rocha,
o perfume das flores,
a harmonia da natureza.

Que assim seja!
E assim se faça.